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Rentabilidade, liquidez e segurança: os pilares do investimento.

Saber o básico é importante? A resposta é bem simples: para que você consiga chegar ao topo, precisa de pilares para se sustentar.
Conhecidos como o tripé dos investimentos, esses são fatores importantes para fazer suas aplicações financeiras e definir seus objetivos como investidor, seja ele de curto, médio ou longo prazo. A seguir vamos entender o conceito de cada um deles:

Liquidez:

A liquidez é a velocidade de resgate do dinheiro investido para que possa ser utilizado novamente, ou seja, o benefício do atributo liquidez é receber o dinheiro de volta quando quisermos.
O que assegura a liquidez é a quantidade de compradores no mercado dispostos a comprar uma ação, título ou FII.
Um exemplo de baixa liquidez é o imóvel. Mesmo com uma possível valorização, ele só vai se tornar um recurso disponível novamente quando for realizada a venda. Por isso, a liquidez difere do CDB e do tesouro Selic, que possuem uma alta liquidez, ou seja, você retira seu dinheiro quando quiser.

Segurança ou risco:

Esse, sem dúvida alguma, é um dos principais fatores que vai definir seu perfil de investidor. O risco que o investidor está disposto a correr pode fazê-lo ganhar muito dinheiro e, ao mesmo tempo, perder muito dinheiro, por isso é importante definir suas metas para assim compor sua carteira de investimento.
Entre os tipos de risco, podemos citar aqui o risco de mercado, definido como uma oscilação de preço, e o risco de crédito, uma possibilidade de “calote” por parte de um emissor de título de renda fixa que apresenta uma dívida.

Rentabilidade:

Bom, chegamos à parte que todos querem, o Money, os lucros obtidos. A rentabilidade é o atributo mais atraente dos 3 pilares, pois ela indica o ganho ou a perda do investimento, ou seja, o retorno que sua aplicação vai gerar.
Para aprofundar um pouco mais e deixar nossos clientes 1% diferentes dos demais do mercado, vamos dividi-la em 4 grupos:

• Rentabilidade Observada: como o próprio nome diz, é uma rentabilidade baseada em uma operação no passado ou até o presente momento que se relaciona com o histórico do investimento em um período de 12 meses. O problema é que não é possível garantir que irá acontecer novamente;
• Rentabilidade Esperada: é o ganho que o investidor espera e acredita que irá receber em determinado período futuro. Não é possível determinar essa rentabilidade em termos absolutos;
• Rentabilidade Absoluta: essa expressão é simples, o dinheiro que você ganhou no investimento é a rentabilidade absoluta, porém ela não considera nenhum outro parâmetro, não podemos dizer que é um lucro real;
• Rentabilidade Relativa: podemos dizer que ela é relativa a um índice e pode ser utilizada para determinar a rentabilidade esperada do investimento. Ao contrário da absoluta, ela é atrelada a um Benchmark.

Ok, mas qual a vantagem? Ela tem como objetivo uma análise mais profunda levando em consideração indicadores como inflação e CDI, que, por sua vez, vai determinar ou chegar mais próximo de um lucro real. A vantagem está aí, você como investidor terá parâmetros para investir a longo prazo e acompanhar seus ganhos reais… ou possíveis, né? Sabemos que o mercado nem sempre segue a regra.
Depois de falarmos tanto dos três pilares, esperamos que percebam que você como investidor vai ter que abrir mão de um dos três fatores em detrimento do outro. Como exemplo temos as ações, que consistem em um alto rendimento, alta liquidez, porém baixa segurança. No final, investidores, sua carteira vai definir quem você é, seu momento de vida e quais são seus objetivos.
Gostaram do conteúdo? Então confira nosso post sobre perfil do investidor e descubra qual tipo de investidor é você.
Não esqueçam de comentar e compartilhar, vamos crescer juntos 1% todos os dias, pois nós da D´Valorem estamos aqui para fazer de você um investidor completo, do básico ao avançado.