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Esquerda ou direita? Como a mudança de direção impacta o Brasil.

O ano de 2022 foi muito movimentado. Tanto no setor público como no privado, os diversos acontecimentos influenciaram a economia mundial e o Brasil não ficou de fora, porém tivemos a cereja do bolo, as eleições. Vamos analisar como essa transição irá afetar o bolso do brasileiro. 

Por essência as políticas de esquerda e direita são totalmente diferentes, podemos perceber os pontos que cada uma coloca como prioridade e o modo de “tratar” o dinheiro, já sabemos qual será o próximo presidente da república e como vantagem é um “velho da casa” isso nos ajuda a prever possíveis decisões. O governo que está por assumir tende a ter uma política mais populista, práticas que visam a atender às massas do povo, porém, para que se concretizem tais promessas, algumas ações precisam ser tomadas, o que pode se virar contra a própria população. A PEC da transição, que visa a romper o teto de gastos, irá afetar diretamente a economia. E para entender melhor todo o processo, vamos falar sobre a inflação. 

O que é inflação? Basicamente é quando sobem os preços médios dos serviços e bens (na verdade a definição correta é a desvalorização do seu dinheiro) por motivos como aumento da demanda, produção (baixa produção ou aumento de custos), aumento de emissão da moeda (quando o governo imprime mais que o necessário, ou pelos gastos serem maiores que o previsto), e na expectativa de inflação, ou seja, vai influenciar diretamente sua vida, pois, como já dito, impacta no preço do produto final, consequentemente no dinheiro gasto.

Falamos bem brevemente sobre a inflação, pois as decisões tomadas tendem ao aumento dela. A PEC da transição, umas das primeiras medidas do novo governo, aumenta o risco de investimento no país, pois perde-se o controle da dívida pública, afastando novos investidores, principalmente grandes empresas. Consequentemente, diminui-se a criação de startups, o que é influenciado também pela intervenção exagerada do governo. Visto a longo prazo (não tão longo assim), a tendência é a desmotivação do setor privado, diminuindo a geração de emprego. Em outras palavras, no modo simples de falar, o governo terá mais dinheiro e uma menor produção no país, gerando a famosa inflação. 

O que esperar para os próximos anos é incerto, não podemos afirmar isso ou aquilo, mas com base nas propostas vimos que o aumento da inflação é uma certeza, a tendência de o governo ser mais intervencionista pode barrar alguns investimentos e prejudicar o desempenho das empresas brasileiras.

Para os investimentos veremos um aumento em renda fixa e a desmotivação pela renda variável, principalmente pelo ambiente inflacionário e uma oscilação no mercado. Mas onde devo colocar meu dinheiro? A dica é bem simples: diversificação. Claro, a tendência será a renda fixa, porém nem ela é totalmente protegida das mudanças governamentais e pode ser uma oportunidade em alguns investimentos de renda variável devido a algumas desvalorizações. Lembre-se de pensar sempre a longo prazo!